quarta-feira, 16 de março de 2016

HISTORIA DO SAPATO



A história do sapato de salto agulha

A história do sapato
Desde o princípio da humanidade há registros que nossos antepassados já protegiam seus pés, surgindo então os primeiros moldes de sapatos. Percebia-se que os estilos variavam de acordo com o clima da região, em países mais quentes havia a predominância das sandálias feitas a partir das palhas e papiros, e nos mais frios surgiam os primeiros moldes de mocassim feitos de couro.
Com o passar dos tempos, os sapatos passaram a ser feitos de diferentes materiais e para diferentes públicos, como homens, mulheres, crianças, porém foi a partir da Primeira Guerra Mundial, quando as mulheres precisaram sair de suas casas e assumir postos de trabalhos dos homens, que os sapatos para esse público passaram a ganhar mais destaque com modelos mais práticos e confortáveis.
Assim, os anos 20 chegavam com um estilo de saias e cabelos curtos, e nos anos 30, Coco Chanel e Elsa Chiaparelli marcavam a moda e os sapatos se tornaram mais estreitos, com saltos mais altos e sapatos planos de sola crepe começaram a ser usados para o esporte. Depois de 1947, Christian Dior lançou a liberação com o New Look: cintura marcada e saias até a panturrilha com os sapatos de saltos altos e finos, em harmonia com a silhueta feminina da época. Nasceu, então, o salto agulha.

O salto agulha
Sobre o sapato de salto, a jornalista Rachele Enriquez escreveu “Diretores de cinema e escritores têm usado o sapato de salto alto como um ícone de feminilidade e sensualidade. Artistas e designers o tratam como uma escultura, uma verdadeira obra de arte. Sociólogos e semióticos o veem como um símbolo do poder e da agressividade feminina. Estilistas, designers de moda e sapateiros o consideram como um instrumento comercial, até certo ponto que, atualmente, sustenta grande parte do mercado de luxo.”.

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