quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Oi meninas...

Como estão? Muito calor ou chuva por aí?
Conhecemos o cerimonial católico na semana passada. Aquele na igreja, padre, noivo e padrinhos que entram primeiro, depois um cortejo para a entrada triunfal da noiva e as daminhas ou os pagens no momento das alianças. Claro que isso não é obrigado a seguir, muitas noivas criam suas entradas conforme mais lhe agrada. Mas segue uma tradição.

Por curiosidade, vou postar alguns cerimoniais diferentes na nossa série Cerimonial.

E hoje este assunto é o casamento judaico:

Realizada em uma sinagoga, sala de recepção ou mesmo ao ar livre, a cerimônia judaica é um ato religioso em que o noivo e a noiva, mutuamente, proferem um juramento, uma santificação. O ato começa com os pais conduzindo os nubentes (noivos) ao chupah (uma espécie de tenda cerimonial, que representa o primeiro lar dos noivos), onde já está o rabino para recebê-los. Um cantor, o chazan, dá as boas-vindas ao futuro casal com canções tradicionais em hebraico.

A noiva veste branco e porta um véu, colocado sobre sua cabeça, antes do casamento. Antes do rito, ela dá sete voltas ao redor do noivo, fazendo referência a um versículo messiânico que diz que a esposa deve "cercar" o marido. O rabino dá início às bênçãos de consagração com presença de testemunhas, abençoa os anéis a serem trocados e as duas taças de vinho que serão tomadas pelo casal durante a cerimônia.

O rito segue sua ordem. Os noivos bebem da primeira taça e, nesse ponto, o casamento é efetuado. O anel é colocado no dedo indicador da mão direita da noiva e, mais tarde, transferido para anular da mão esquerda. Nas cerimônias ortodoxas, o homem não usa aliança, enquanto que, na tradição conservadora, o uso é popular.

Logo após, o futuro esposo profere a promessa de casamento e duas testemunhas assinam o contrato do matrimônio.

Na segunda parte da cerimônia, é feita a leitura de um contrato escrito em aramaico, chamado Ketubah, que descreve as responsabilidade dos noivos. Logo após, eles bebem a segunda taça de vinho, passando a ser considerados marido e mulher. A bênção da segunda taça é a primeira das setes que ocorrem durante o casamento. Ao final da cerimônia, como parte do ritual, uma taça, envolta em tecido branco, é quebrada pelo noivo com os pés, simbolizando a destruição do templo de Israel e remetendo ao fato de que, caso a união se quebre, será muito difícil reunir os cacos. O rabino dá a bênção final e os convidados permanecem na sinagoga até que o casal tenha saído.

O cortejo de entrada para uma cerimônia judaica varia de acordo com o local de instalação do chupah . segundo o livro " Cerimonial de Casamento", de Maria de Lourdes Wolff, para garantir um toque mais requintado á ocasião, a dica é o padrinho entrar primeiro. Logo após, o noivo (ao centro), ladeado pelo pai (à esquerda) e a mãe (à direita). Na sequência, vem a madrinha, um ou mais pajens e daminhas e , por fim, o pai da noiva (à esquerda) , a noiva (ao centro) e a mãe (á direita). O cantor que pronuncia os louvoures pode estar no altar, ao lado do rabino, para recepcionar o futuro casal, ou entrar antes da noiva, entoando um cântico de boas-vindas.

No huppá, a noiva, seus pais e a madrinha ocupam o espaço á direita da porta de entrada, enquanto o noivo, seus pais e o padrinho ficam do lado esquerdo. No cortejo de sáida, os nubentes se dirigem ao corredor central, seguidos pelos pais da noiva, do noivo, pelos padrinhos e pelo rabino. Durante o período em que permanecem no templo, os homens devem usar solidéu - também conhecido como quipá - em sinal de respeito ao lugar sagrado.




Fotos: divulgação

E aí gostaram de conhecer mais esse jeito de celebrar o casamento???
Legal né, é muito interessante e benéfico conhecer novas culturas, não acham??

Por hoje é só meninas, até amanha...

Beijo, beijo.
Gláucia Freitas

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